DA VIOLÊNCIA EM SÃO PAULO E RIO.
A violência que explode em São Paulo é o resultado de uma ausência crônica de uma política séria segurança pública, a exemplo do que temos no Rio de Janeiro.
Os problemas crônicos desses estados estão associados à falta absoluta de uma política de recuperação de criminosos, além de um total e absurdo descaso com as comunidades mais carentes, reflexo de uma situação de desgoverno que se abateram sobre esses estados nos últimos anos.
Em São Paulo, a formação de grupos organizados, sob a total inépcia e incompetência de um Governo sem compromissos com o desenvolvimento e salvaguardas sociais, totalmente ausentes nas duas últimas décadas, ou seja, durante uma geração inteira, totalmente perdida, sem futuro e sem esperanças.
A proliferação de programas de televisão tipo mundo cão, que trazem as primícias de que “bandido bom é bandido morto”, criando personalidades totalmente psicóticas, a ponto de se enaltecer a violência reacional à violência em si, ignorando as causas sociais ou delegando-as a um segundo plano irracional, estimula toda essa generalização e banalização da violência e, como temos visto ultimamente, a partir da falta de projetos e de investimento nessa área gerando “monstros” onde, na verdade, o que ocorre é a criação de fantasmas absurdos e sem nexo.
O sistema correcional paulista é absurdo, sendo colocado em xeque a cada rebelião de menores, sendo a exploração midiática desses uma forma de estimulá-los.
Nada me impede pensar que essa orquestração feita entre os meios de comunicação sobre uma monotemática teoria criadora do pânico generalizado como forma de angariar audiência a qualquer preço, seja um estímulo para a criação de “heróis” entre essa “brincadeira” de mocinho e bandido.
Desde que o massacre do Carandiru ocorreu, e a impunidade decorrida deste, inclusive entre os principais executores, a impressão vendida pela imprensa é de que a luta pelo direito à cidadania é colocada como uma defesa da marginalidade, gerando uma reação extremamente conservadora e retrógrada, dos consciente ou inconscientemente seguidores do fascismo ditatorial que assolou esse país nos tempos nebulosos.
A incompetência do Governo Estadual, principalmente nos últimos anos permitiu tanto o crescimento quanto a organização desses grupos organizados que aterrorizam há algum tempo os paulistas.
A falta de políticas para a geração de empregos, e a propaganda emitida subconscientemente sobre São Paulo como o “paraíso” brasileiro, hiperinflacionou tanto o desemprego e subemprego quanto a população em si.
O inferno paulista cada vez mais se torna visível.
Outra coisa é o salário da Polícia Paulista, um dos menores do país, principalmente em relação ao caríssimo custo de vida desse Estado.
A cultura paulista da “direitização” como solução para os problemas gerados pela mesma direitização econômica que cria verdadeiras castas, além do estímulo à rentabilidade e ao lucro a qualquer preço, é paradoxal, mas é o que se vende em São Paulo como a solução.
Programas sociais, como os de Martha Suplicy foram abandonados em troca de umas obras faraônicas superfaturadas e “obras” sociais como a colocação de rampas, para expulsar os moradores de rua, sem dar outra alternativa para os mesmos.
Quanto ao Rio de Janeiro, o que ocorre é mais grave ainda. Aliado à total falta de planejamento para o apoio social, temos o endeusamento do tráfico como o ideal para os meninos carentes e como proteção para as comunidades carentes.
O poder paralelo no Rio de Janeiro está intimamente ligado à política, como vemos a poucos dias na associação entre ONGs, Poder e bandidos.
Essa associação tem aspectos únicos, como o “pedir a bênção” aos bandidos para o simples fato de subir um morro.
O poder dentro de poder; cujo braço expandido no Espírito Santo está sendo abortado e destruído, numa demonstração de que se houver vontade política isso é possível, hoje é mais importante que o poder de fato.
Os governantes do Rio, em todas as suas esferas estão à mercê política e administrativa desse poder asfarquiano.
A derrota franca e absoluta dos poderes constituídos nesses dois estados me trazem uma reflexão:
A curiosidade de termos, entre os postulantes à Presidência da República, os dois administradores desses dois estados, nos últimos tempos!
Geraldo Alckmin e Garotinho representam, portanto a ineficiência absoluta para o controle e a repressão ao crime organizado, em TODAS AS INSTÂNCIAS, desde a prevenção até o combate a esse.
Deixa-me muito assustado o fato de que essa incompetência e inércia possam, um dia, administrar um país tão complexo como o Brasil.
Quem não teve competência de arrumar o próprio quintal não tem a menor qualificação para resolver os graves problemas que afligem uma sociedade tão complexa quanto a nossa, onde a INJUSTIÇA SOCIAL é um cancro a ser derrotado.
Ao se perceber pelos discursos utilizados pelos dois governantes “BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO”, mote usado no Espírito Santo pelo grupo de José Carlos Gratz e que, graças a um governo mais lúcido, está sendo colocado longe do poder, a nível federal teremos o quê?
A ultra direita reacionária e estúpida; fascista mesmo, representada pelos programas de “cunho popular”, ou seja, olho por olho, dente por dente; enaltecedores dos abusos de autoridades, que conclamam a tortura, ao linchamento, à pena de morte, em resumo, a ausência do estado de direito, transgredindo todas as possíveis e pensáveis variantes que possam ser pensadas pela real democracia, assumiria o poder com esses candidatos!?
A simples possibilidade de isso ocorrer é temerária e deve ter a repulsa de todos os democratas desse país!!
Acordem para essa possibilidade e verão o quanto é drástico e pernicioso para o país essa hipótese!
Os problemas crônicos desses estados estão associados à falta absoluta de uma política de recuperação de criminosos, além de um total e absurdo descaso com as comunidades mais carentes, reflexo de uma situação de desgoverno que se abateram sobre esses estados nos últimos anos.
Em São Paulo, a formação de grupos organizados, sob a total inépcia e incompetência de um Governo sem compromissos com o desenvolvimento e salvaguardas sociais, totalmente ausentes nas duas últimas décadas, ou seja, durante uma geração inteira, totalmente perdida, sem futuro e sem esperanças.
A proliferação de programas de televisão tipo mundo cão, que trazem as primícias de que “bandido bom é bandido morto”, criando personalidades totalmente psicóticas, a ponto de se enaltecer a violência reacional à violência em si, ignorando as causas sociais ou delegando-as a um segundo plano irracional, estimula toda essa generalização e banalização da violência e, como temos visto ultimamente, a partir da falta de projetos e de investimento nessa área gerando “monstros” onde, na verdade, o que ocorre é a criação de fantasmas absurdos e sem nexo.
O sistema correcional paulista é absurdo, sendo colocado em xeque a cada rebelião de menores, sendo a exploração midiática desses uma forma de estimulá-los.
Nada me impede pensar que essa orquestração feita entre os meios de comunicação sobre uma monotemática teoria criadora do pânico generalizado como forma de angariar audiência a qualquer preço, seja um estímulo para a criação de “heróis” entre essa “brincadeira” de mocinho e bandido.
Desde que o massacre do Carandiru ocorreu, e a impunidade decorrida deste, inclusive entre os principais executores, a impressão vendida pela imprensa é de que a luta pelo direito à cidadania é colocada como uma defesa da marginalidade, gerando uma reação extremamente conservadora e retrógrada, dos consciente ou inconscientemente seguidores do fascismo ditatorial que assolou esse país nos tempos nebulosos.
A incompetência do Governo Estadual, principalmente nos últimos anos permitiu tanto o crescimento quanto a organização desses grupos organizados que aterrorizam há algum tempo os paulistas.
A falta de políticas para a geração de empregos, e a propaganda emitida subconscientemente sobre São Paulo como o “paraíso” brasileiro, hiperinflacionou tanto o desemprego e subemprego quanto a população em si.
O inferno paulista cada vez mais se torna visível.
Outra coisa é o salário da Polícia Paulista, um dos menores do país, principalmente em relação ao caríssimo custo de vida desse Estado.
A cultura paulista da “direitização” como solução para os problemas gerados pela mesma direitização econômica que cria verdadeiras castas, além do estímulo à rentabilidade e ao lucro a qualquer preço, é paradoxal, mas é o que se vende em São Paulo como a solução.
Programas sociais, como os de Martha Suplicy foram abandonados em troca de umas obras faraônicas superfaturadas e “obras” sociais como a colocação de rampas, para expulsar os moradores de rua, sem dar outra alternativa para os mesmos.
Quanto ao Rio de Janeiro, o que ocorre é mais grave ainda. Aliado à total falta de planejamento para o apoio social, temos o endeusamento do tráfico como o ideal para os meninos carentes e como proteção para as comunidades carentes.
O poder paralelo no Rio de Janeiro está intimamente ligado à política, como vemos a poucos dias na associação entre ONGs, Poder e bandidos.
Essa associação tem aspectos únicos, como o “pedir a bênção” aos bandidos para o simples fato de subir um morro.
O poder dentro de poder; cujo braço expandido no Espírito Santo está sendo abortado e destruído, numa demonstração de que se houver vontade política isso é possível, hoje é mais importante que o poder de fato.
Os governantes do Rio, em todas as suas esferas estão à mercê política e administrativa desse poder asfarquiano.
A derrota franca e absoluta dos poderes constituídos nesses dois estados me trazem uma reflexão:
A curiosidade de termos, entre os postulantes à Presidência da República, os dois administradores desses dois estados, nos últimos tempos!
Geraldo Alckmin e Garotinho representam, portanto a ineficiência absoluta para o controle e a repressão ao crime organizado, em TODAS AS INSTÂNCIAS, desde a prevenção até o combate a esse.
Deixa-me muito assustado o fato de que essa incompetência e inércia possam, um dia, administrar um país tão complexo como o Brasil.
Quem não teve competência de arrumar o próprio quintal não tem a menor qualificação para resolver os graves problemas que afligem uma sociedade tão complexa quanto a nossa, onde a INJUSTIÇA SOCIAL é um cancro a ser derrotado.
Ao se perceber pelos discursos utilizados pelos dois governantes “BANDIDO BOM É BANDIDO MORTO”, mote usado no Espírito Santo pelo grupo de José Carlos Gratz e que, graças a um governo mais lúcido, está sendo colocado longe do poder, a nível federal teremos o quê?
A ultra direita reacionária e estúpida; fascista mesmo, representada pelos programas de “cunho popular”, ou seja, olho por olho, dente por dente; enaltecedores dos abusos de autoridades, que conclamam a tortura, ao linchamento, à pena de morte, em resumo, a ausência do estado de direito, transgredindo todas as possíveis e pensáveis variantes que possam ser pensadas pela real democracia, assumiria o poder com esses candidatos!?
A simples possibilidade de isso ocorrer é temerária e deve ter a repulsa de todos os democratas desse país!!
Acordem para essa possibilidade e verão o quanto é drástico e pernicioso para o país essa hipótese!
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