Ser Gauche na Vida
A batalha foi muito mais difícil do que poderíamos imaginar. Do outro lado, uma multidão de consoantes misturadas com raras vogais, mantinham a tradição da Iugoslávia de Tito, titânica.
Nossos guerreiros, abençoados desde sempre pelos deuses do futebol, sempre favoritos em qualquer competição, começaram arrasadores.
Mas, do outro lado, tínhamos um formidável adversário. Nessa batalha entre dois titãs, a camisa amarela combatendo o tabuleiro de xadrez croata.
Num dia onde tivemos dois ronaldos, dois semideuses em fases opostas, o moleque em plena ascensão rumo ao Olimpo, onde somente raros como Pelé, Garrincha e Maradona têm assento e o fenomenal artilheiro em fase crepuscular da carreira.
Claro que o gênio, mesmo decadente, tem seu lugar demarcado e assegurado; mesmo que não seja insubstituível durante uma batalha, o é durante a guerra.
Obeso ou forte, lento ou omisso, abatido. Isso, abatido.
O gigante abatido pode e deverá reagir, e tal fato será fundamental.
Nessa luta, nesse embate entre os reis da habilidade e os enxadristas eslavos, o equilíbrio se fazia presente.
Mas, ao se findar a primeira metade do jogo, o imponderável e improvável aconteceu.
Da mesma forma que o K é letra obscura para a nossa flor do Lácio, o pé esquerdo do menino-deus também o é.
Quando estávamos esperando um empate coroando este equilibrado primeiro tempo, um fato estranho e raro aconteceu.
O menino-deus acertou, com uma precisão de uma tacada de golfe, com a improvável canhota, o ângulo direito do gol croata.
Kaká, destro, direito, bom menino, íntegro, inteligente e bem coordenado tanto intelecto quando moralmente.
Menino bom, “droite”, teve seu genial momento de “gauche”. Genial gauche.
E, em meio a tantos e tantos gênios; o “direito” menino deus brasileiro, foi magistralmente gauche.
O jogo intelectual, bem armado e habilidoso dos eslavos cedeu a surpresa desse surpreendente futebol brasileiro.
O Olimpo futebolístico, aguarda os outros guerreiros, cada um ao seu tempo, e a cada nova batalha, nessa guerra entre os cinco continentes, pela glória da supremacia deste que é, o Esporte maior da Terra.
No maior espetáculo esportivo do planeta, os deuses brasileiros vitoriosos nessa primeira batalha, escalam o primeiro degrau rumo à eternidade.
Nossos guerreiros, abençoados desde sempre pelos deuses do futebol, sempre favoritos em qualquer competição, começaram arrasadores.
Mas, do outro lado, tínhamos um formidável adversário. Nessa batalha entre dois titãs, a camisa amarela combatendo o tabuleiro de xadrez croata.
Num dia onde tivemos dois ronaldos, dois semideuses em fases opostas, o moleque em plena ascensão rumo ao Olimpo, onde somente raros como Pelé, Garrincha e Maradona têm assento e o fenomenal artilheiro em fase crepuscular da carreira.
Claro que o gênio, mesmo decadente, tem seu lugar demarcado e assegurado; mesmo que não seja insubstituível durante uma batalha, o é durante a guerra.
Obeso ou forte, lento ou omisso, abatido. Isso, abatido.
O gigante abatido pode e deverá reagir, e tal fato será fundamental.
Nessa luta, nesse embate entre os reis da habilidade e os enxadristas eslavos, o equilíbrio se fazia presente.
Mas, ao se findar a primeira metade do jogo, o imponderável e improvável aconteceu.
Da mesma forma que o K é letra obscura para a nossa flor do Lácio, o pé esquerdo do menino-deus também o é.
Quando estávamos esperando um empate coroando este equilibrado primeiro tempo, um fato estranho e raro aconteceu.
O menino-deus acertou, com uma precisão de uma tacada de golfe, com a improvável canhota, o ângulo direito do gol croata.
Kaká, destro, direito, bom menino, íntegro, inteligente e bem coordenado tanto intelecto quando moralmente.
Menino bom, “droite”, teve seu genial momento de “gauche”. Genial gauche.
E, em meio a tantos e tantos gênios; o “direito” menino deus brasileiro, foi magistralmente gauche.
O jogo intelectual, bem armado e habilidoso dos eslavos cedeu a surpresa desse surpreendente futebol brasileiro.
O Olimpo futebolístico, aguarda os outros guerreiros, cada um ao seu tempo, e a cada nova batalha, nessa guerra entre os cinco continentes, pela glória da supremacia deste que é, o Esporte maior da Terra.
No maior espetáculo esportivo do planeta, os deuses brasileiros vitoriosos nessa primeira batalha, escalam o primeiro degrau rumo à eternidade.
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