No contrapé dessa saudade insana,
No contrapé dessa saudade insana,
Eu percebi teus passos, titubeias...
Vencer todos os medos, tanta gana,
No final disso tudo, novas teias,
Emaranhadas, fétida cabana;
Onde, meus pobres sonhos, incendeias.
Mas, no fundo, pasmada dor sacana,
Percorrendo silente, minhas veias...
Eu mal sei nomear teus artifícios,
Nem ceder aos teus caprichos,
Se queres, não terás meus sacrifícios.
Pois procure encontrar, teus novos nichos,
Aonde cultivar teus velhos vícios
Sumas, de ti não quero nem indícios...
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