domingo, agosto 27, 2006

No verde desses olhos, trazes mata

No verde desses olhos, trazes mata,
Na lembrança feliz da juventude,
Quisera ter a mesma, magnitude,
Do amor que vai correndo qual cascata...

Verde cor d’esperança que maltrata,
Que traz de novo o brilho e atitude,
Verde que me dá vida e mais saúde
Os teus olhos tão verdes, vida e nata...

Não precisava amar, quase mais nada,
A não ser tua lua esverdeada,
No teu canto feliz, os verdes campos...

Brilhando nessa noite, pirilampos,
Não quero me prender nego meus grampos,
Só quero sentir verde na morada...