domingo, agosto 27, 2006

Salmo 5

Dê, às minhas palavras, Meu Senhor,
Ouvidos; atendendo à meditação...
Atendei o que clama o coração,
Eu orarei, portanto, ouça meu clamor!

A minha voz,Senhor, pela manhã,
Ouvirás, n’oração que te farei,
És meu Pai, desse Reino, és meu Rei;
Por hoje e para sempre, n’amanhã...

A iniqüidade nunca satisfaz,
Mal não habitará, jamais em Ti;
Odeias a maldade, pois não vi,
Nem sequer sombra dela, em quem t’apraz...

Mentirosos destróis, os fraudulentos;
Aborrecerás, tenho isto por certo;
Mas, Teu Lar estará sim, sempr’ aberto,
Tua benignidade, solta aos ventos...

Guia-me na justiça, meu caminho
Endireita, diante de mim, Pai,
Inimigos, maldades, é o que sai,
Suas sujas entranhas, mar daninho...

Nessas pobres gargantas, um sepulcro;
Que caiam por seus próprios, maus conselhos;
Nas suas transgressões, cruéis espelhos,
Lance-os fora, jogue-os no fulcro...

Mas, que s’alegrem todos que confiam
Em Ti, pois a defesa lá terão,
Os que teu nom’amam, no Pai serão
Abençoados, como eles queriam...

Aos justos, todas bênçãos se darão,
Terás grande defesa, neste escudo;
Protegendo assim, e contra tudo,
Somente por tocar o coração...