Corvos
Crocita o coração, agonizante...
Varando tantas noites, insensatas...
Precisa ser preciso novo implante,
Transplantando, do peito, essas cascatas!
O tédio, meu remédio meu purgante,
Não deixa nem sequer florestas, matas...
Nos livros, me liberto, velha estante.
Carcomida, a minha alma, nas baratas...
De fascínios lascivos quero o gozo.
Tatuagens cravadas. Canceroso
Sentimento, devora, serpenteia...
Se pensei numa lua quase cheia,
Toneladas de mármore me queimam.
Os corvos que namoro, imploro, teimam...
Varando tantas noites, insensatas...
Precisa ser preciso novo implante,
Transplantando, do peito, essas cascatas!
O tédio, meu remédio meu purgante,
Não deixa nem sequer florestas, matas...
Nos livros, me liberto, velha estante.
Carcomida, a minha alma, nas baratas...
De fascínios lascivos quero o gozo.
Tatuagens cravadas. Canceroso
Sentimento, devora, serpenteia...
Se pensei numa lua quase cheia,
Toneladas de mármore me queimam.
Os corvos que namoro, imploro, teimam...
<< Home