Ocidental
Do lado ocidental, fétido lixo...
Das marcas das torturas sem sentido.
As trevas são restolhos, olho fixo.
A fome esmiuçada, sem partido..
O canto de teu povo, mais prolixo,
Traduz a velha forma dum olvido.
Nas paredes do peito, logo afixo
Cartaz, mensagem ,texto nunca lido!
Esqueço as canções, lutas e derrotas.
Destinos se cruzando, tontas rotas,
As vozes que te cantam se esmorecem...
Do lado acidental vidas padecem...
Esperanças transitam, novas, brotas...
Do lixo ocidental, as flores crescem!
Das marcas das torturas sem sentido.
As trevas são restolhos, olho fixo.
A fome esmiuçada, sem partido..
O canto de teu povo, mais prolixo,
Traduz a velha forma dum olvido.
Nas paredes do peito, logo afixo
Cartaz, mensagem ,texto nunca lido!
Esqueço as canções, lutas e derrotas.
Destinos se cruzando, tontas rotas,
As vozes que te cantam se esmorecem...
Do lado acidental vidas padecem...
Esperanças transitam, novas, brotas...
Do lixo ocidental, as flores crescem!
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