quarta-feira, setembro 06, 2006

Tarde Dourada

Tarde dourada, brasa que, celeste,
Queima feroz, ardendo minha musa;
Devagar, levantando sua blusa,
Vou concebendo nova, leve, veste...

Morenas passam; belo gosto agreste,
Desafiam o olhar que o golpe acusa.
Uma nuvem, passando, vai intrusa,
O vento expulsa para o rumo leste.

Suas mãos passeando delicadas,
Nessa tarde feliz, as mãos marcadas.
Pela forte presença do Sol Deus,

Clareando por toda essa cidade.
A vida refazendo suavidade,
Carícias dos teus beijos que são meus...