segunda-feira, setembro 04, 2006

Ventania

Quando perdi, eu nem pensava mais,
Nem saberia mais lutar, imbecil...
O coração, num batimento vil,
Não poderia conhecer a paz...

Afago cada sentimento; traz
Uma saudade convertida em mil,
Em tantas cores, renovando abril.
Bem quis saber, mas eu serei mordaz...

Quero a mordida, tua boca, dentes...
Minha verdade, conceber vertentes
Por onde nada me transporta, lento.

Quem sabe, tenho esse calor oculto,
Qual um vulcão. Esquecerei teu vulto,
Terei quem sabe, liberdade, vento...