sexta-feira, setembro 22, 2006

Zombar do Amor

Quem zombava do amor, agora chora!
A vida tem perpétuas nuances...
Olhando assim de banda, tais relances,
Balançam derrubando tudo agora!

Quem zombava, jamais perdeu as chances
De sentir que essa vida nova aflora.
A vida repetindo velhos lances,
Quem diz nunca amaria, vai-se embora!

As lágrimas que vertes são piadas,
Contadas num passado inda recente...
As noites mal dormidas, soluçadas...

Verdades doloridas pra quem mente...
As grutas que negaste, nas estradas
Defloram, te penetram docemente!