Zombar do Amor
Quem zombava do amor, agora chora!
A vida tem perpétuas nuances...
Olhando assim de banda, tais relances,
Balançam derrubando tudo agora!
Quem zombava, jamais perdeu as chances
De sentir que essa vida nova aflora.
A vida repetindo velhos lances,
Quem diz nunca amaria, vai-se embora!
As lágrimas que vertes são piadas,
Contadas num passado inda recente...
As noites mal dormidas, soluçadas...
Verdades doloridas pra quem mente...
As grutas que negaste, nas estradas
Defloram, te penetram docemente!
A vida tem perpétuas nuances...
Olhando assim de banda, tais relances,
Balançam derrubando tudo agora!
Quem zombava, jamais perdeu as chances
De sentir que essa vida nova aflora.
A vida repetindo velhos lances,
Quem diz nunca amaria, vai-se embora!
As lágrimas que vertes são piadas,
Contadas num passado inda recente...
As noites mal dormidas, soluçadas...
Verdades doloridas pra quem mente...
As grutas que negaste, nas estradas
Defloram, te penetram docemente!
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