sexta-feira, novembro 10, 2006

Catarina

Catarina


Mocidade vibrante, me estonteia...
Audácias e desejos são constantes.
Nas luas e nas ruas tece teia,
Viaja por planetas mais distantes.

A noite, nas delícias, incendeia,
Os raios do luar, simples amantes...
Nos cantos e motéis, noturna ceia,
Os corpos se entrelaçam, delirantes.

Mocidade... Faz tempo que não vejo...
Meus carinhos dormitam na incerteza,
O peito, démodé qual realejo,

Na visão de teu corpo se alucina...
És manto de pureza e de beleza.
Por que tu demoraste, Catarina?


Catarina: Aquela que é pura, nobre e imaculada