domingo, novembro 05, 2006

Estrelas do infinito, siderais,

Estrelas do infinito, siderais,
Divindades noturnas, constelares...
Nos espaços distantes, ancestrais,
Amalgamam-se, formam seus altares...
Nas galas tantos ermos divinais,
Satélites brilhosos, os luares,
Angústias e presságios dos mortais...
Nos campos, mares, ruas, trilhas, bares...
As dores passageiras inconstantes,
Tramando nas tocaias inauditas.
Desfilam velhas mágoas dos amantes...
Distantes, as estrelas fingem ternas,
Conhecem todas dores e desditas.
Mas sabem que isso passa, são eternas!