sexta-feira, novembro 03, 2006

Minha alvorada nasce em meio a tempestade...

Minha alvorada nasce em meio a tempestade...
Procuro pelo canto, um passarinho triste...
No beijo que me deste achei felicidade...
Um deus apaixonado eu sei que, enfim, existe...
De amor embriagado, encontrei a verdade...
Tristeza companheira, adormece e resiste.
Minha alvorada plena esconde-se, saudade...
A lua desejada, estranha, tudo assiste...
Teu beijo traz frescura, as águas deste rio...
Um coração moreno, aguarda nesta curva.
Os trilhos do caminho, escondem todo o cio...
Na calma, na brandura, um gosto do desejo.
Minha alvorada desce, a noite não é turva.
Deslinda-se em beleza, a mansidão do beijo...