Minhas lembranças, vagas como a noite...
Minhas lembranças, vagas como a noite...
Açoites que me levam, desespero...
O tempo que permite meu pernoite,
No fundo me decora, seu tempero...
O pranto que rolei não trouxe festa.
A morte que sonhei não fez promessa,
Do nada que vivi, tampouco resta.
A dor sem teu afeto, me confessa
De todos os meus dias, vãs mentiras...
O barco dos meus sonhos, naufragado..
Esboço meus poemas, fazes tiras.
Nos bares me freqüentas, vou cansado...
Maria me promete versos, liras,
Deveras não me sobra senão fado...
Açoites que me levam, desespero...
O tempo que permite meu pernoite,
No fundo me decora, seu tempero...
O pranto que rolei não trouxe festa.
A morte que sonhei não fez promessa,
Do nada que vivi, tampouco resta.
A dor sem teu afeto, me confessa
De todos os meus dias, vãs mentiras...
O barco dos meus sonhos, naufragado..
Esboço meus poemas, fazes tiras.
Nos bares me freqüentas, vou cansado...
Maria me promete versos, liras,
Deveras não me sobra senão fado...
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