quinta-feira, novembro 02, 2006

Não me restará nada deste mundo,

Não me restará nada deste mundo,
Nem sequer o pó, nada levarei...
Cravaste teu segredo mais profundo,
Pensando que podias com a lei.
Não quero nem me importo se me inundo,
As águas poluídas naveguei.
Meu coração, sincero vagabundo,
Me levará por certo onde cheguei...
Beijos de amor? Mentiras que crivaste
O peito de quem sabe que és feroz...
Meus pés perdidos presos, amarraste
Nos porões da viagem que prossigo...
Distante não conheço tua voz,
As pétalas do amor, levo comigo...