sábado, novembro 04, 2006

No meu sonho eternal, aroma da saudade...

No meu sonho eternal, aroma da saudade...
As rosas que plantei, se esquecem no jardim.
Caminho todo branco, alvura e claridade.
Amor que me maltrata, alma deste festim...
A noite cai, serena, a lua por vaidade
Esconde com pavor, as marcas do alastrim.
Pintarei minha tela em cores da falsidade,
Meu paletó de linho, a saia de cetim...
Formamos par perfeito, audácia e solidão!
Sua saia cetim, meu paletó de linho...
Lua, no céu, brilhando... A noite, mansidão...
A triste serenata, as cordas do meu pinho...
Bater acelerado, um vago coração.
Meu sonho tão banal, perdi rumo e caminho...