quarta-feira, novembro 01, 2006

O céu que se esfumaça, nebuloso,

O céu que se esfumaça, nebuloso,
Me traz velhos abismos temerários...
O vento tempestuoso, tão raivoso,
Convida meus temores vãos, contrários...
No templo insofismável, estertoroso,
Relâmpagos trovejam, tantos, vários...
Nimbos acinzentando, fabuloso,
Meus olhos faiscantes, lampadários...
As brumas e os ventos, companheiros.
Rugidos bronzeantes me alucinam...
Os dias mais fantásticos da vida
As loucas tempestades determinam...
Viver na maciez do teu regaço,
É como não me perder, luta vencida...
Pois quando o céu bronzeia reflito aço...