segunda-feira, novembro 06, 2006

Um lêmure perdido na cidade...

Um lêmure perdido na cidade...
Me sinto quando encontro teu olhar.
Por vezes me demonstras falsidade,
Em outras me convocas a sonhar.
Revoltas no meu peito, claridade,
Reversos e complexos, morro mar...
Mentiras são humores. À vontade,
Proclamas vibrações, chamas, luar...
Deitada quase sempre num divã,
A diva se revive na vitória.
As plácidas lembranças, vida vã,
Esgotam minhas culpas, madrigais..
Embora me guardaste na memória,
Palavras que me lambes, são venais!