domingo, dezembro 03, 2006

Leda dor que me maltrata
Que me trata como louco
Amor que tinha, bem pouco,
De gritar, ficando rouco,
Fazendo uma serenata
Lua brilhando em cascata
Ilumina toda a mata
Do meu triste coração
Que Leda não saberia
Vestido de uma alegria,
Trazendo, na poesia,
O vento duma esperança.
Que minha alma sempre alcança
Mas se cansa de esperar.
Em Leda, todo o luar,
Toda a beleza que espera
Como o bafio da fera
Que me espanta e que me atrai
Todo amor da vida atrai
Mas, depressa se distrai
E parte noutro caminho,
Deixando-me tão sozinho.
Sofrendo qual passarinho
Que perdeu o pobre ninho.
E voa sem ter paragem...