sábado, dezembro 02, 2006

Tristeza de partir deixando o amor
Nas mãos desta saudade traiçoeira.
Os olhos embotados de poeira
No rumo da saudade, traidor.

Onde a dor se retrata mais tratante.
Destrata todo trato que tramamos
Momento em que por vezes nos amamos,
Ficando, nesta estrada, tão distante.

Os danos da saudade e da distância
Se podem destruir o sentimento,
Ao mesmo tempo traz o sofrimento
Que tento disfarçar com inconstância.

Fingindo que não quero quem eu amo
Esqueço que não posso te esquecer
Pois vivo meu viver em teu viver
E amo nosso amor, chama que chamo.

Pretendo que se fores, flores nego.
Beijando as flores belas do caminho,
Sabendo que se fores, o espinho
Em todas essas flores já carrego,

Mas medo de perder faz meu degredo
Na estrada que saudade me deixou.
Por isso meu amor eu tenho medo,
E não irei partir, aqui estou.