quinta-feira, setembro 13, 2007

As fibras do meu peito espedaçadas

As fibras do meu peito espedaçadas
Por amor tão intenso que sagrei
Àquela doidivanas que encontrei
Andando assim sozinha nas calçadas.


Palavras sem sentido, maltratadas,
Em versos de loucura, eu dediquei,
Agora, mais distante, eu encontrei
Verdades nunca ditas, disfarçadas

Em todos os sorrisos que fingiste,
Deixando o coração deveras triste
Mas mesmo assim eu digo: vale à pena.

Amor nunca é demais, mesmo que venha
Em brasa que não queima, verde lenha
Uma esperança nova que se acena...