sábado, setembro 15, 2007

À luz sempre bendita dos desejos

À luz sempre bendita dos desejos
Em corpos delicados e vadios,
Rondando em nossas carnes, fogos, beijos,
Matando com delícias; velhos frios.

Dourando a nossa pele, tais estios
De amores que mais fortes eu prevejo,
Fulguram mil prazeres, relampejo,
Mistura enlanguescente, ritos, cios...

Na lúbrica vontade sem limites,
Em côncavos, convexos, união.
Na gruta estalactites, estalagmites

Formando num delírio, um turbilhão
Rainha devotada pede ao kaiser
Uma explosão de gozo feito um gêiser...