sábado, setembro 15, 2007


Viver sem ter motivos, esperanças,
É como se perder no dia-a-dia,
Não tenho nem mais forças prá vinganças;
Não resta em minha vida, uma alegria.

Apenas sobrevivo das lembranças
Deixadas n’algum canto. A poesia
Convida para a lua e para as danças;
Que faço se morreu a fantasia?

Talvez numa jornada derradeira
Tu possas escutar enfim, meu pranto,
E vir para os meus braços, mais inteira

Sem medos, com os olhos no futuro.
Escute meu amor; eu te amo tanto,
Às cegas, nesta angústia, te procuro...