sexta-feira, janeiro 22, 2010

23292

Excêntricos caminhos resplandecem
Nos antros, nos esgotos, nos porões
Aonde se pensaram soluções
Os mortos com denodo comparecem.

E quando as vozes torpes obedecem
Esquecem as prováveis ilusões
Matando os ressurretos, podridões
Durante a tempestade cores tecem.

E o vago coração de quem se deu,
Agora sem descanso segue ateu
Vasculha cada canto deste espaço.

E meço com meus olhos o vazio,
Aonde depois disso, eu me extasio
E o pouco que me resta ali eu traço...

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