sábado, janeiro 23, 2010

23316

Ao ver o céu sereno em que se expõe
As constelares cores siderais,
O quanto em maravilha se compõe
Belezas que desfilas; magistrais,

E ao mesmo tempo a vida se propõe
A ter como saída um porto, um cais
Minha alma, distraída decompõe
As formas de um delírio, desiguais.

Não quero de mim mesmo tais escusas,
Nefastas e sombrias tolas Musas
Há tanto se afastaram. Já me afeta

O medo de seguir escuras sendas,
Mas logo calmamente tu desvendas
Desejos de um estúpido poeta...