sábado, janeiro 23, 2010

23342

Talvez ainda escute o que dissera
O velho timoneiro da esperança
E enquanto em mar profundo o barco avança
Ao largo se perdendo a primavera.

No olhar da poesia, a louca fera
Marcando com as garras, a lembrança
De um tempo aonde ainda uma criança
A sorte desejada em vão espera.

O quadro se tornando inverossímil
Apátridas veredas, diz o mar
Sem nada em que pudesse ao fim. Imprime-o

Na pele em tatuagem, riscos vários.
Aonde em que planeta os temerários
Caminhos onde encontro o bem de amar...