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Retrato na gaveta, amarelado
Dizendo deste tanto que te amei
E agora no passado mergulhei
Não tendo mais ninguém sempre ao meu lado,
O medo me tomando e abandonado,
Fazendo do vazio a minha grei,
Aonde imaginara ser um rei,
Apenas um vassalo desgraçado.
O rito se repete a cada verso,
E em plena solidão seguindo imerso
Ainda creio ter uma esperança
Que molde no futuro alguma luz,
Por mais que ainda pese a dura cruz,
O olhar no alvorecer em paz se lança...
Dizendo deste tanto que te amei
E agora no passado mergulhei
Não tendo mais ninguém sempre ao meu lado,
O medo me tomando e abandonado,
Fazendo do vazio a minha grei,
Aonde imaginara ser um rei,
Apenas um vassalo desgraçado.
O rito se repete a cada verso,
E em plena solidão seguindo imerso
Ainda creio ter uma esperança
Que molde no futuro alguma luz,
Por mais que ainda pese a dura cruz,
O olhar no alvorecer em paz se lança...
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