quarta-feira, janeiro 27, 2010

23691

Niilista tantas vezes quis respostas
E as velhas negações, versões diversas,
Acima dos enganos e conversas,
As mesas entre corpos sendo postas,
Se gostas do que escrevo ou se não gostas,
Verdades sobre as quais também não versas,
Esgoto nos anseios, sendo imersas
Palavras que devoras; nunca expostas.
Apenas os postais de antigos medos,
Aonde se trancaram meus segredos
Sem chaves, estes cofres nada são
E perco-me deveras, desvarios,
Semeio quando colho os desafios
E trago em cada sim a negação...