quinta-feira, janeiro 28, 2010

23721

No júbilo, do jugo me esqueci
E julgo que pensei ter asa própria.
Por mais que a vida mostre ser imprópria
A senda que desvenda o que há em ti.
Metrópoles diversas poles certas
Do pólen, colibris, abelhas, levam
E quando as asas livres se relevam
As bocas beijam méis e me desertas.
Partindo do concreto, concretizo
O tremular que emulas entre as velas,
E sendo o que talvez inda revelas
Ao fundo a tempestade diz granizo.
Sementes da semântica; disperso
Enquanto canto tanto em cada verso...