domingo, janeiro 31, 2010

23905

Dos erros que cometo a dor penitencia
E trago ainda aberta a escara terminal,
Aonde imaginara um dia triunfal
Apenas encontrei amarga fantasia.

Pudesse renascer um pouco a cada dia
Traria em meu olhar o sonho sem igual
Da vida que, refeita, expressa a magistral
E rara divindade à qual em luz se alia.

Mas sei que nada disso é possível, amigo;
E quando em desespero aquém do que persigo
Encontro tão somente uma resposta vaga

Não posso mais deixar que tudo fique assim,
Expresso o meu desejo e esqueço se há um fim,
E o brilho da esperança, ainda vem e afaga...