domingo, janeiro 31, 2010

23918

Eu sei que cada verso; uma expressão de dor,
Traduz a mesma história em repetidas cenas,
Assim ao prosseguir expondo minhas penas
Repito na verdade, a luz do desamor.

E quando novamente um novo amo, compor,
Enquanto em calmaria, eu sei que me serenas
As noites voltarão a serem mais amenas,
E assim continuamente espinho dita a flor.

Excêntrico caminho, amor não mais suporta,
Na mansidão abrindo e expondo qualquer porta
Permite ao andarilho a paz de um tenro abrigo.

Tempestuosamente a vida não se acalma,
Num ir e vir contínuo expressando minha alma
A paz tão necessária, insano, eu não consigo...