terça-feira, fevereiro 02, 2010

24056

Minha alma que do amor deveras se alimenta
Entorpecido sonho adentra a noite insone
Não deixe que este encanto aos poucos abandone
Trazendo em seu lugar, apenas a tormenta,

Vivendo esta ilusão a vida em paz alenta
E quando ouço de noite o som do telefone
Ardente fantasia em brilho que me abone
Visão maravilhosa, a cada dia aumenta

Num fúlgido momento inebriado eu canto
Em versos, trovador, o quanto eu quero tanto
Suave criatura, imersa em abandono,

Procuro e não encontro um modo de chegar,
Recados eu mandei, estrelas e luar,
Porém o que fazer senão perder o sono...