quinta-feira, fevereiro 04, 2010

24183

Vivendo a luz que aviva a voz dos sonhos
Aonde ondas diversas versam mares
Por onde tu pretendes desandares
Decerto deverias céus medonhos.

Adentro-me deveras, vãos bisonhos
E biso quando piso teus pomares
Arcano qual arcanjo diz altares
Exaltam-se momentos mais risonhos.

Num lúdico cantar, lúbrico anseio,
Brindando em tal ardor desnudo o seio
E sei o que virá; delito e glória

Perecem; padeceres que prudentes
Impedem maravilhas impudentes
Matando a velha sombra merencória...