domingo, fevereiro 07, 2010

24316

Dantescas emoções, dores constantes
À sombra dos ciprestes do passado
Adentro o meu caminho, e vejo o prado
Por onde desvendara por instantes

Os dias que pensara radiantes
Morrendo em turbulência, derrotado
O barco na tempesta derrocado,
Sorrisos de ironia, provocantes

Desprendes com total sarcasmo e vês
O todo se mostrando em altivez
Deixando no passado a luz que outrora

Já fora a companheira preferida
E agora a cada dia mais se acida
Enquanto a dor renasce e revigora.