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Um déspota terrível, Deus judaico
Que tanto castigava e assim punia
O filho a quem a sorte já desvia,
Morrendo num sepulcro mais arcaico,
E quando o mundo for deveras laico,
Talvez seja o momento em que a utopia
Desfaça com ternura esta agonia
Reinando deste modo, vil, prosaico.
Aquele que se deu em sacrifício
Um rei e um carpinteiro por ofício
Aplaca com amor tal despotismo,
Sublime Redentor que se fez luz,
Pois se à felicidade ele conduz
Num novo amanhecer vejo o otimismo.
Que tanto castigava e assim punia
O filho a quem a sorte já desvia,
Morrendo num sepulcro mais arcaico,
E quando o mundo for deveras laico,
Talvez seja o momento em que a utopia
Desfaça com ternura esta agonia
Reinando deste modo, vil, prosaico.
Aquele que se deu em sacrifício
Um rei e um carpinteiro por ofício
Aplaca com amor tal despotismo,
Sublime Redentor que se fez luz,
Pois se à felicidade ele conduz
Num novo amanhecer vejo o otimismo.
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