terça-feira, fevereiro 09, 2010

24467

Minha alma se perdendo em vis segredos
E deles nada além de um traço apenas
Enquanto em ilusões tu me serenas
Restando para mim somente os medos,
Não posso concordar com tais degredos,
E como determinam velhas cenas
Além do que deveras concatenas,
Diversos da verdade os meus enredos.
Mas sinto ser possível ter a luz,
E dela o caminheiro se conduz
Até chegar ao fim da dura estrada
Se eu tenho mil espinhos, pedregulhos,
Ainda ouvindo ao longe estes marulhos,
O mar em noite imensa, enluarada.