quarta-feira, fevereiro 10, 2010

24500

A liberdade alçando em pensamento
Vivendo sem temor, sigo adiante
E tudo se renova num instante
A própria dor produz algum alento,
E quando mais distante me atormento
Procuro algum caminho delirante
Nas mãos imaginara um diamante,
Porém poeira vai tomando assento
E vejo que o vazio se formara
Aonde imaginara jóia e rara
Beleza sem igual, mas enganosa
Beijando a tempestade sou feliz
E tudo que deveras já não quis
Traduz cruel espinho e mata a rosa.