sábado, fevereiro 13, 2010

24698

O pássaro que canta a liberdade
Vagando por caminhos mais distantes
Assim como os meus sonhos são migrantes
Vagando pelo espaço e em vão se brade
Lutando contra o medo que me invade
Mudando o meu caminho por instantes
Promessas de raríssimos, bons brilhantes
Em sonho cristalino que me agrade;
Disfarço a realidade prisioneira
Na fantasia tola e alvissareira
Apenas o vazio ainda eu ouço
Aonde imaginara libertário
O mundo se mostrara temerário
Legando ao sonhador o calabouço.