domingo, fevereiro 14, 2010

24807

Toando apocalípticas trombetas
Alucinados gritos, gargalhares
As frutas apodrecem nos pomares
A cada novo passo, outras falsetas
A vida se mostrara em tais facetas
E nelas entre deuses, lupanares
O tanto que do pouco reformares
No vago do infinito te arremetas
E vendo esta decrépita ilusão,
As aves da esperança migrarão
E insetos mais vorazes poluindo
Cenário que criado em Pleno Amor
E agora em formidável decompor
Nefasta turbulência em mar infindo.