quinta-feira, fevereiro 18, 2010

25084

Ouvindo a voz sombria do passado
Sombras do que já fora outrora glória
O quadro se esvanece e nova história
Navega pelo mar entregue ao Fado

Escuto esta canção tão merencória
Tentando o renascer do abandonado
Ourives da palavra, destroçado
Jogado pelos cantos, vulga escória

Águas que nunca movem mais moinho
Medonhas tempestades e sozinho
Ousando ter nos olhos o fututo

Restando tão somente este vazio
Resisto e quanto mais eu desafio
Encontro o mesmo nada e não me curo.