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Antíteses se mostram: gozo e dor
A vida se alimenta de outra vida,
E quando se percebe apodrecida
Uma alma leva à treva, ou mesmo à flor,
Reabastecendo assim, o eterno ciclo
Satânica figura; uma deidade
Escorre sobre a Terra a humanidade
E nela novamente eu me reciclo
Sabendo que depois virá decerto
Um ser evoluído ou mesmo não,
E quando se fizer tal mutação
Quem sabe outro caminho sendo aberto
Deste primata bípede um adeus,
Imagem semelhança de outro Deus.
A vida se alimenta de outra vida,
E quando se percebe apodrecida
Uma alma leva à treva, ou mesmo à flor,
Reabastecendo assim, o eterno ciclo
Satânica figura; uma deidade
Escorre sobre a Terra a humanidade
E nela novamente eu me reciclo
Sabendo que depois virá decerto
Um ser evoluído ou mesmo não,
E quando se fizer tal mutação
Quem sabe outro caminho sendo aberto
Deste primata bípede um adeus,
Imagem semelhança de outro Deus.
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