sábado, fevereiro 20, 2010

25200

Pergunto quase sempre e não sei quando
Alguém trará consigo esta resposta
A mesa há muito tempo deixei posta,
A casa ora vazia, te esperando.

Não posso suportar tamanha ausência
E vejo a minha vida se puindo,
O que pensara outrora fosse infindo
Agora se percebe em decadência,

Vencer os meus terrores; é possível?
No amor que tantas vezes fiz meu mote,
Sem ter a fantasia que se adote
Transforma-se afinal em perecível

Momento de completa insensatez,
Que a realidade amarga já desfez.