domingo, fevereiro 21, 2010

25264

Diversos burburinhos noite afora
Trazendo ao solitário a vida intensa
Enquanto no não ser ainda pensa
A fonte luminosa comemora

O próprio esvaecer que se demora
E nele uma agridoce recompensa
Formando nuvem frágil, mas imensa
Insaciável luz que se devora.

Esbarro nas entranhas do viver
Tentando meu caminho esclarecer
E sendo variante de outros tantos

Num tétrico arremedo em mil retalhos,
Os dias repetindo os atos falhos
E neles coletando os desencantos.