domingo, fevereiro 21, 2010

25280

A morte traduzindo a liberdade
Depois de tanto e imenso sofrimento
Por mais que me perceba mais atento,
A dor não respeitando nada, invade

E toma sem respeito a qualquer grade
Num ato tresloucado e violento
Expondo a realidade ao sentimento
Que tanto nos ajude ou desagrade.

Fazendo indagações jamais confirmo
Os termos tão venais e quando afirmo
Não tendo neste fato uma firmeza,

Espero o contra-ataque inevitável
Cenário que hoje sei desagradável,
Gerando no final só incerteza.