sexta-feira, fevereiro 12, 2010

24606

Quem nada poderá fazer sozinho
Já sabe dos engodos de uma vida
Enquanto a realidade, distraída
Encontra por resposta algum carinho
Nas ânsias deste encontro eu já me alinho
Minha alma neste instante esmaecida
E teimo em procurar outra saída
Que possa inebriar; diverso vinho
Do qual entorpecido bebo até
Chegar ao tal Nirvana que inda busco
Por mais que o céu esteja turvo, fusco.
Solares maravilhas, rumo e fé
De quem ao se entregar; felicidade
Tocando levemente sempre aguarde.