domingo, março 07, 2010

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Olhar para teus olhos infinitos
E ver ainda a força juvenil
Diversa do que em mim já se previu
Na morte em seus venais e tolos ritos,

Ainda escuto ao longe os ecos, gritos
De um tempo mais amargo e teimo vil
Aonde um coração bem mais servil
Tentara decifrar velhos escritos

Traçando o meu futuro em holocausto,
O quando se mostrasse ainda em fausto
Seria uma mentira deslavada,

E após permanecer em sonhos vagos,
Da morte ao conhecer mansos afagos,
Minha alma se entregando não quer nada...