AS UVAS ESTÃO MADURAS
“Alckmin foi avisado da ameaça do PCC
Poucas semanas antes de deixar o cargo de governador, Geraldo Alckmin foi avisado pelo diretor do Departamento de Investigações do Crime Organizado (Deic), Godofredo Bittencourt, de que o PCC ainda era uma forte ameaça à segurança pública, informa Leandro Colon, repórter do blog.
Quem testemunhou a conversa revela que Alckmin fechou a cara e piorou seu humor. O encontro de Alckmin com Bittencourt ocorreu no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daut (IRGD), na Rua Cásper Líbero, em São Paulo.
O secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, chegou atrasado ao encontro e foi cobrado por Alckmin a respeito das informações transmitidas por Bittencourt.
No mesmo local e depois da saída de Alckmin, Saulo foi tirar satisfações com o diretor do Deic e o atacou na presença de outras pessoas:
- Mas que caralho você foi falar para ele? Você tem que falar comigo, não com ele.
Bittencourt revidou:
- Vai tomar no cu, Saulo. Ele veio falar comigo e me perguntou.”
FONTE NOBLAT –ESTADÃO 16/05/06
Desculpe-me voltar ao tema, mas esse diálogo postado no blog de Noblat, tucano de todas as horas, portanto, insuspeito nesse caso, demonstra a fragilidade do tucanato.
Fragilidade de ação e de emoção embora, como se vê extremamente forte no linguajar chulo e na falta de comando, ou melhor, no excesso de descomandos.
Esse neologismo se faz pertinente ao caso, pois demonstra claramente o que houve, falta absoluta de equilíbrio nas ações que se faziam necessárias, já à época, pelo Governo Estadual e pelo seu principal dirigente, mesmo que estivesse mais preocupado em tentar a Presidência da República do que, propriamente, governar seu estado.
A fogueira das vaidades demonstrada nesse fato; agravada pelo resultado dos descasos ou das “bicadas” terem sido demonstrados, nesse final de semana, com a gravíssima situação a que chegou o Estado, nos coloca em situação de extrema insegurança com relação aos partícipes dessa peça de mau gosto e de péssimo final.
Em primeiro lugar temos o aspecto da inoperância do Geraldo Alckmin, ao preferir se irritar com a informação a tomar alguma; qualquer que fosse a providência que a denúncia do diretor do DEIC, ou seja, de um dos homens mais importantes da polícia investigativa paulista.
Essa atitude demonstra que Alcamin não está, PELA INCOMPETÊNCIA DA OMISSÃO e pela “BIRRA” IRRESPONSÁVEL, ao saber da notícia e, simplesmente “piorar o humor”.
Acredito que essa “piora de humor” do Governador Geraldo deve ser muito alentadora para quem teve seus filhos mortos em pleno dia das mães, como as genitoras dos soldados mortos, indiretamente pela omissão e irresponsabilidade desse tipo de governante.
Por outro lado, temos um secretário de Segurança Pública tão auto-suficiente quanto pontual, tanto a nível de preparo emocional quanto educacional, como se demonstra na conversa com o Diretor do DEIC.
Um secretário desses coaduna com um Governado de tal nível.
O único que me parece lúcido, o Diretor do DEIC, foi duplamente ofendido, primeiramente pelo OMISSO que não levou as suas informações à sério, e depois pelo BOBO DA CORTE que queria ou omitir a informação ao Governador ou vangloriar-se de ser o porta-voz de tal ameaça.
Em ambas as situações deprimente a atitude do Dr. Saulo.
Essa historieta exemplar me deixa com algumas dúvidas e algumas certezas.
Vamos a elas: que qualidade de governante é essa que, ao ouvir denúncias claras de um auxiliar direto e qualificado sobre um fato de tal teor de gravidade, se omite e dá piti?
Imaginemos tal governante, Presidente da República, seria trágico, esse seu “poder” de fogo tende a zero. Governar o país não é nem fazer uma anestesia, doutor, nem passear pelo Brasil a fora comendo acarajé ou buchada de bode, enquanto a primeira dama faz das suas, nem fazer propaganda da acupuntura nem financiar o médico “particular”.
A irresponsabilidade dos gestos desse imaturo e despreparado, sem condições de conter nem os aprendizes, vide FEBEM, quanto mais com relação aos profissionais.
Embora, tenha por convívio, aprendido alguma coisa com esses, porém o nível de ação do círculo de amizades dasluianas é outro, as armas não são as mesmas, mas o resultado é parecido.
Outra dúvida que me abate é até que ponto, o poder público não é, direta ou indiretamente conivente com isso tudo? Qual foi a moeda de troca para o cessar-fogo?
Porém me assomam tantas certezas que irei, a título de demonstração, somente enumerar algumas:
Em primeiro lugar, ao contrário do que falam de LULA, ALCKMIN SABIA SIM DE TUDO O QUE ACONTECEU, DISSO EU TENHO ABSOLUTA CERTEZA!!
Quando querem imputar alguma coisa a Lula, já que nada demonstram vêm com essa balela de ELE SABIA, PORTANTO AFIRMO QUE ALCKMIN SABIA SIM que haveria uma ação e se OMITIU, podendo ser moralmente responsabilizado, por OMISSÃO, pela morte de mais de uma centena de pessoas e pelo caos em que ficou a maior cidade do país e o Estado mais rico da federação.
Outra afirmativa comprovada de igual gravidade é que ALCKMIN NÃO TEM PULSO PARA AGIR EM SITUAÇÕES DE CONFLITO, NEM PREVENTIVA NEM OPERANTEMENTE.
Tal inoperância; que foi imputada pelos tucanos a Lula no episódio já superado com a Bolívia onde, realmente, havia muita fumaça e pouquíssimo fogo, resultando na manutenção dos níveis de gás exportados para o Brasil, se demonstrou agudamente na falta de atitude do Governador e na ação inibitória do seu Secretário de Segurança, ou melhor, publica Insegurança que fica mais coerente.
Entendo agora a forma voraz com que alguns tucanos atacam Lula, pois demonstra-se com isso, que as uvas estão maduras...
Poucas semanas antes de deixar o cargo de governador, Geraldo Alckmin foi avisado pelo diretor do Departamento de Investigações do Crime Organizado (Deic), Godofredo Bittencourt, de que o PCC ainda era uma forte ameaça à segurança pública, informa Leandro Colon, repórter do blog.
Quem testemunhou a conversa revela que Alckmin fechou a cara e piorou seu humor. O encontro de Alckmin com Bittencourt ocorreu no Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daut (IRGD), na Rua Cásper Líbero, em São Paulo.
O secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, chegou atrasado ao encontro e foi cobrado por Alckmin a respeito das informações transmitidas por Bittencourt.
No mesmo local e depois da saída de Alckmin, Saulo foi tirar satisfações com o diretor do Deic e o atacou na presença de outras pessoas:
- Mas que caralho você foi falar para ele? Você tem que falar comigo, não com ele.
Bittencourt revidou:
- Vai tomar no cu, Saulo. Ele veio falar comigo e me perguntou.”
FONTE NOBLAT –ESTADÃO 16/05/06
Desculpe-me voltar ao tema, mas esse diálogo postado no blog de Noblat, tucano de todas as horas, portanto, insuspeito nesse caso, demonstra a fragilidade do tucanato.
Fragilidade de ação e de emoção embora, como se vê extremamente forte no linguajar chulo e na falta de comando, ou melhor, no excesso de descomandos.
Esse neologismo se faz pertinente ao caso, pois demonstra claramente o que houve, falta absoluta de equilíbrio nas ações que se faziam necessárias, já à época, pelo Governo Estadual e pelo seu principal dirigente, mesmo que estivesse mais preocupado em tentar a Presidência da República do que, propriamente, governar seu estado.
A fogueira das vaidades demonstrada nesse fato; agravada pelo resultado dos descasos ou das “bicadas” terem sido demonstrados, nesse final de semana, com a gravíssima situação a que chegou o Estado, nos coloca em situação de extrema insegurança com relação aos partícipes dessa peça de mau gosto e de péssimo final.
Em primeiro lugar temos o aspecto da inoperância do Geraldo Alckmin, ao preferir se irritar com a informação a tomar alguma; qualquer que fosse a providência que a denúncia do diretor do DEIC, ou seja, de um dos homens mais importantes da polícia investigativa paulista.
Essa atitude demonstra que Alcamin não está, PELA INCOMPETÊNCIA DA OMISSÃO e pela “BIRRA” IRRESPONSÁVEL, ao saber da notícia e, simplesmente “piorar o humor”.
Acredito que essa “piora de humor” do Governador Geraldo deve ser muito alentadora para quem teve seus filhos mortos em pleno dia das mães, como as genitoras dos soldados mortos, indiretamente pela omissão e irresponsabilidade desse tipo de governante.
Por outro lado, temos um secretário de Segurança Pública tão auto-suficiente quanto pontual, tanto a nível de preparo emocional quanto educacional, como se demonstra na conversa com o Diretor do DEIC.
Um secretário desses coaduna com um Governado de tal nível.
O único que me parece lúcido, o Diretor do DEIC, foi duplamente ofendido, primeiramente pelo OMISSO que não levou as suas informações à sério, e depois pelo BOBO DA CORTE que queria ou omitir a informação ao Governador ou vangloriar-se de ser o porta-voz de tal ameaça.
Em ambas as situações deprimente a atitude do Dr. Saulo.
Essa historieta exemplar me deixa com algumas dúvidas e algumas certezas.
Vamos a elas: que qualidade de governante é essa que, ao ouvir denúncias claras de um auxiliar direto e qualificado sobre um fato de tal teor de gravidade, se omite e dá piti?
Imaginemos tal governante, Presidente da República, seria trágico, esse seu “poder” de fogo tende a zero. Governar o país não é nem fazer uma anestesia, doutor, nem passear pelo Brasil a fora comendo acarajé ou buchada de bode, enquanto a primeira dama faz das suas, nem fazer propaganda da acupuntura nem financiar o médico “particular”.
A irresponsabilidade dos gestos desse imaturo e despreparado, sem condições de conter nem os aprendizes, vide FEBEM, quanto mais com relação aos profissionais.
Embora, tenha por convívio, aprendido alguma coisa com esses, porém o nível de ação do círculo de amizades dasluianas é outro, as armas não são as mesmas, mas o resultado é parecido.
Outra dúvida que me abate é até que ponto, o poder público não é, direta ou indiretamente conivente com isso tudo? Qual foi a moeda de troca para o cessar-fogo?
Porém me assomam tantas certezas que irei, a título de demonstração, somente enumerar algumas:
Em primeiro lugar, ao contrário do que falam de LULA, ALCKMIN SABIA SIM DE TUDO O QUE ACONTECEU, DISSO EU TENHO ABSOLUTA CERTEZA!!
Quando querem imputar alguma coisa a Lula, já que nada demonstram vêm com essa balela de ELE SABIA, PORTANTO AFIRMO QUE ALCKMIN SABIA SIM que haveria uma ação e se OMITIU, podendo ser moralmente responsabilizado, por OMISSÃO, pela morte de mais de uma centena de pessoas e pelo caos em que ficou a maior cidade do país e o Estado mais rico da federação.
Outra afirmativa comprovada de igual gravidade é que ALCKMIN NÃO TEM PULSO PARA AGIR EM SITUAÇÕES DE CONFLITO, NEM PREVENTIVA NEM OPERANTEMENTE.
Tal inoperância; que foi imputada pelos tucanos a Lula no episódio já superado com a Bolívia onde, realmente, havia muita fumaça e pouquíssimo fogo, resultando na manutenção dos níveis de gás exportados para o Brasil, se demonstrou agudamente na falta de atitude do Governador e na ação inibitória do seu Secretário de Segurança, ou melhor, publica Insegurança que fica mais coerente.
Entendo agora a forma voraz com que alguns tucanos atacam Lula, pois demonstra-se com isso, que as uvas estão maduras...
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