Nessa vida sem sentido,
Já procurei, na alegria;
Saber por onde tem ido,
Toda minha fantasia;
Não encontrei nem resposta,
Tem gente que até aposta
Que nunca vou encontrar;
Mas, sou teimoso demais.
Não vou parar de lutar,
Bem no fundo, sou capaz
De atravessar um deserto,
Pra alegria ver de perto.
Não tenho medo da morte,
Nem da vida, então por que
Que eu vou temer minha sorte
Vou tentar até a morte;
Sei que, no final consigo;
Nada me detém, prossigo!
Já tive muita tristeza;
As alegrias também;
Já conheci tal beleza;
Não deve nada a ninguém
Quem não teme a dor da vida,
Quem não crê na despedida...
Minha viola ponteio
Em noite de lua cheia
Pelos matos eu vagueio
Da vida teço essa teia;
Onde se prende o passado,
Ou tando certo ou errado.
Se nas mãos tenho vitória,
A derrota namorei,
Pelos passos dessa história;
Se fui escravo, fui rei.
Tenho cravado no peito
Muito temor e respeito...
Acreditei nos meus sonhos,
Por eles fui ao inferno;
Mesmo os mais duros, tristonhos.
Daqueles do meu inverno;
Dos dias frios da vida,
Cansado da despedida.
Comecei bem de moleque,
Atravessando esse mar;
Não tive rumo nem breque
Nada pra me controlar;
Só sei que muito perdi,
Das coisas que conheci.
Mas ganhei experiência,
Nessa arte de batalhar;
Aprendi na convivência
O que é perder e ganhar
Hoje trago já mascado,
Este texto decorado.
Das certezas nada sei,
Das belezas sei de cor
Nas incertezas, errei.
Meu canto foi o maior
De todas as rebeldias
Que iluminaram meus dias.
Vou procurando meu barco
Nele pretendo fugir
Das profundezas do parto,
Nesse porto, distrair;
Vou tentando ter coragem
Pra procurar outra aragem.
Se no final dessa lida,
Da luta pelo luar
Vai ficando desvalida,
A mão começa a sangrar
Preparando a despedida
De quem lutou pela vida.
Encerro minha palavra,
Como quem ama sem medo
Esse ouro vem dessa lavra,
Que não pretendo o segredo.
Vem brilhando na poesia
Alvorando nesse dia...
Já procurei, na alegria;
Saber por onde tem ido,
Toda minha fantasia;
Não encontrei nem resposta,
Tem gente que até aposta
Que nunca vou encontrar;
Mas, sou teimoso demais.
Não vou parar de lutar,
Bem no fundo, sou capaz
De atravessar um deserto,
Pra alegria ver de perto.
Não tenho medo da morte,
Nem da vida, então por que
Que eu vou temer minha sorte
Vou tentar até a morte;
Sei que, no final consigo;
Nada me detém, prossigo!
Já tive muita tristeza;
As alegrias também;
Já conheci tal beleza;
Não deve nada a ninguém
Quem não teme a dor da vida,
Quem não crê na despedida...
Minha viola ponteio
Em noite de lua cheia
Pelos matos eu vagueio
Da vida teço essa teia;
Onde se prende o passado,
Ou tando certo ou errado.
Se nas mãos tenho vitória,
A derrota namorei,
Pelos passos dessa história;
Se fui escravo, fui rei.
Tenho cravado no peito
Muito temor e respeito...
Acreditei nos meus sonhos,
Por eles fui ao inferno;
Mesmo os mais duros, tristonhos.
Daqueles do meu inverno;
Dos dias frios da vida,
Cansado da despedida.
Comecei bem de moleque,
Atravessando esse mar;
Não tive rumo nem breque
Nada pra me controlar;
Só sei que muito perdi,
Das coisas que conheci.
Mas ganhei experiência,
Nessa arte de batalhar;
Aprendi na convivência
O que é perder e ganhar
Hoje trago já mascado,
Este texto decorado.
Das certezas nada sei,
Das belezas sei de cor
Nas incertezas, errei.
Meu canto foi o maior
De todas as rebeldias
Que iluminaram meus dias.
Vou procurando meu barco
Nele pretendo fugir
Das profundezas do parto,
Nesse porto, distrair;
Vou tentando ter coragem
Pra procurar outra aragem.
Se no final dessa lida,
Da luta pelo luar
Vai ficando desvalida,
A mão começa a sangrar
Preparando a despedida
De quem lutou pela vida.
Encerro minha palavra,
Como quem ama sem medo
Esse ouro vem dessa lavra,
Que não pretendo o segredo.
Vem brilhando na poesia
Alvorando nesse dia...
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