Os recordes e as más recordações de um time de futebol, e não é o Pedra Roxa não...
07/2006 - 10h31
"Ala evangélica" da seleção brasileira critica "turma da cervejinhaRICARDO PERRONEda Folha de S.Paulo, em BerlimAlguns jogadores da seleção brasileira não se cuidaram direito antes e durante a Copa. Abusaram das baladas e não deixaram de tomar cerveja e, ao menos dois deles, de fumar. Essa é a opinião de parte dos atletas, a maioria evangélica.Ninguém fala abertamente, mas, assim que a França despachou o Brasil, a lavagem de roupa suja começou entre alguns deles e, principalmente, nos depoimentos a amigos.O principal alvo é Roberto Carlos, que estava quase agachado no momento em que Henry fez o gol que eliminou o Brasil. Ainda no vestiário, após o jogo, ouviu queixas de colegas por "não correr" em campo.Entre atletas, cartolas e empresários, Roberto Carlos e Ronaldo são conhecidos por gostarem de fumar e beber nas folgas. Os colegas evangélicos não têm nada contra. Porém se irritaram porque esperavam que eles mudassem os hábitos pensando na Copa. Tanto Ronaldo como Roberto Carlos estavam fora de forma e pouco se movimentaram em campo.Entre os descontentes estão Kaká, Zé Roberto e Lúcio, todos evangélicos. Os reservas Cris e Luisão estão nesse grupo.Um dia após a eliminação, um integrante da delegação brasileira, que pediu para não ser identificado, referia-se a dois grupos no elenco: o pessoal sério e o da cervejinha.Durante a campanha, nenhum dos jogadores reclamou com o técnico Carlos Alberto Parreira sobre o assunto. Porém havia pressão sobre o treinador, já que os mais velhos não admitiam ser substituídos, apesar de jogarem mal. Os mais novos queixavam-se para gente de fora da delegação.Nas primeiras entrevistas após a queda começaram a surgir as queixas."Tenho consciência de que me doei ao máximo. Cada um precisa fazer a sua análise para ver se também doou tudo o que podia", disse Zé Roberto.O preparador físico Moraci Sant'Anna, acusado de não colocar o time em forma, sinalizou que alguns jogadores não se cuidavam após as folgas.Ronaldinho, que não fuma, também incomodou os colegas. Depois de ele se esbaldar na noite de Barcelona no dia seguinte à eliminação, começaram a surgir depoimentos de atletas falando de seus sofrimentos com a derrota. "Choro todas as noites", disse Lúcio. Zé Roberto também falou em choro dele e de sua família.Sobre Ronaldo, pesa outra acusação. Pelo menos dois atletas disseram a amigos que o atacante estava mais preocupado em quebrar o recorde de gols em Copas do Mundo.Semelhantes críticas veladas foram feitas ao capitão Cafu, que se tornou o brasileiro com mais jogos em Mundiais.Para alguns cartolas, faltou pulso a Parreira tanto para controlar o comportamento dos jogadores fora de campo como para barrar veteranos.Na fase de preparação, Roberto Carlos, Ronaldo e Robinho, entre outros --nenhum deles evangélico--, apareceram em fotos de jornais em casas noturnas.
As coisas começam a ser esclarecidas, tínhamos vários times disputando a Copa do Mundo.
O primeiro deles, o time do Eu sozinho, preocupado em aparecer e tentar bater recordes individuais, importando mais em se utilizar da seleção do que servirem a ela.
Nesse caso, temos muitas coisas para serem comemoradas: Ronaldo, o Obeso, pode agora dormir tranqüilo, já é o recordista de gols em copas. Coisa muito importante, assim como Cafu, o recordista em número de jogos. A seleção brasileira bateu o recorde, com onze vitórias seguidas em Copas. Coisa de se admirar.
E, essa mesma seleção bateu outro recorde: nenhum outro time de futebol fez tanta gente de babaca como esse, foram mais de cento e oitenta milhões de imbecis!
Paralelamente a esse time, tivemos a seleção da balada; nada contra. Mas não havia necessidade de exageros. Um pouco de vinho, cerveja, balada, mulheres e música fazem parte da comemoração. Mas, falando sério, comemorar o quê?
Os recordes foram todos comemorados, um de cada vez, terminando pela comemoração do recorde de “engana-trouxa”, comemorado por Ronaldo Gaúcho e Adriano “Imperador”...
A seleção dos “protegidos por Deus”, dos “ungidos”, também teve seu papel preponderante nos nossos resultados.
A partir do fato de que todos são “atletas de Cristo”, se subentende que os outros não são. Nem os nossos nem o dos outros países. Esquecem-se que, se fosse por isso, a Seleção do Vaticano seria imbatível.
O mais incrível dessa baboseira toda, é que o nosso técnico?, Vendo isso tudo, se omitiu.
Mas, pode ter certeza de que bateu também o seu recorde : O mais ineficiente de toda a Copa, superando também o Lazzaroni.
Enfim, isso é problema de vocês, a minha seleção predileta, a argentina, fez um papel muito mais bonito e digno nessa Copa.
Ah, ia me esquecendo, a França bateu mais um recorde; depois de ter aplicado a maior goleada sofrida pela seleção brasileira em Copas, na final de 98, bateu o recorde de vitórias seguidas sobre a brasileira...
"Ala evangélica" da seleção brasileira critica "turma da cervejinhaRICARDO PERRONEda Folha de S.Paulo, em BerlimAlguns jogadores da seleção brasileira não se cuidaram direito antes e durante a Copa. Abusaram das baladas e não deixaram de tomar cerveja e, ao menos dois deles, de fumar. Essa é a opinião de parte dos atletas, a maioria evangélica.Ninguém fala abertamente, mas, assim que a França despachou o Brasil, a lavagem de roupa suja começou entre alguns deles e, principalmente, nos depoimentos a amigos.O principal alvo é Roberto Carlos, que estava quase agachado no momento em que Henry fez o gol que eliminou o Brasil. Ainda no vestiário, após o jogo, ouviu queixas de colegas por "não correr" em campo.Entre atletas, cartolas e empresários, Roberto Carlos e Ronaldo são conhecidos por gostarem de fumar e beber nas folgas. Os colegas evangélicos não têm nada contra. Porém se irritaram porque esperavam que eles mudassem os hábitos pensando na Copa. Tanto Ronaldo como Roberto Carlos estavam fora de forma e pouco se movimentaram em campo.Entre os descontentes estão Kaká, Zé Roberto e Lúcio, todos evangélicos. Os reservas Cris e Luisão estão nesse grupo.Um dia após a eliminação, um integrante da delegação brasileira, que pediu para não ser identificado, referia-se a dois grupos no elenco: o pessoal sério e o da cervejinha.Durante a campanha, nenhum dos jogadores reclamou com o técnico Carlos Alberto Parreira sobre o assunto. Porém havia pressão sobre o treinador, já que os mais velhos não admitiam ser substituídos, apesar de jogarem mal. Os mais novos queixavam-se para gente de fora da delegação.Nas primeiras entrevistas após a queda começaram a surgir as queixas."Tenho consciência de que me doei ao máximo. Cada um precisa fazer a sua análise para ver se também doou tudo o que podia", disse Zé Roberto.O preparador físico Moraci Sant'Anna, acusado de não colocar o time em forma, sinalizou que alguns jogadores não se cuidavam após as folgas.Ronaldinho, que não fuma, também incomodou os colegas. Depois de ele se esbaldar na noite de Barcelona no dia seguinte à eliminação, começaram a surgir depoimentos de atletas falando de seus sofrimentos com a derrota. "Choro todas as noites", disse Lúcio. Zé Roberto também falou em choro dele e de sua família.Sobre Ronaldo, pesa outra acusação. Pelo menos dois atletas disseram a amigos que o atacante estava mais preocupado em quebrar o recorde de gols em Copas do Mundo.Semelhantes críticas veladas foram feitas ao capitão Cafu, que se tornou o brasileiro com mais jogos em Mundiais.Para alguns cartolas, faltou pulso a Parreira tanto para controlar o comportamento dos jogadores fora de campo como para barrar veteranos.Na fase de preparação, Roberto Carlos, Ronaldo e Robinho, entre outros --nenhum deles evangélico--, apareceram em fotos de jornais em casas noturnas.
As coisas começam a ser esclarecidas, tínhamos vários times disputando a Copa do Mundo.
O primeiro deles, o time do Eu sozinho, preocupado em aparecer e tentar bater recordes individuais, importando mais em se utilizar da seleção do que servirem a ela.
Nesse caso, temos muitas coisas para serem comemoradas: Ronaldo, o Obeso, pode agora dormir tranqüilo, já é o recordista de gols em copas. Coisa muito importante, assim como Cafu, o recordista em número de jogos. A seleção brasileira bateu o recorde, com onze vitórias seguidas em Copas. Coisa de se admirar.
E, essa mesma seleção bateu outro recorde: nenhum outro time de futebol fez tanta gente de babaca como esse, foram mais de cento e oitenta milhões de imbecis!
Paralelamente a esse time, tivemos a seleção da balada; nada contra. Mas não havia necessidade de exageros. Um pouco de vinho, cerveja, balada, mulheres e música fazem parte da comemoração. Mas, falando sério, comemorar o quê?
Os recordes foram todos comemorados, um de cada vez, terminando pela comemoração do recorde de “engana-trouxa”, comemorado por Ronaldo Gaúcho e Adriano “Imperador”...
A seleção dos “protegidos por Deus”, dos “ungidos”, também teve seu papel preponderante nos nossos resultados.
A partir do fato de que todos são “atletas de Cristo”, se subentende que os outros não são. Nem os nossos nem o dos outros países. Esquecem-se que, se fosse por isso, a Seleção do Vaticano seria imbatível.
O mais incrível dessa baboseira toda, é que o nosso técnico?, Vendo isso tudo, se omitiu.
Mas, pode ter certeza de que bateu também o seu recorde : O mais ineficiente de toda a Copa, superando também o Lazzaroni.
Enfim, isso é problema de vocês, a minha seleção predileta, a argentina, fez um papel muito mais bonito e digno nessa Copa.
Ah, ia me esquecendo, a França bateu mais um recorde; depois de ter aplicado a maior goleada sofrida pela seleção brasileira em Copas, na final de 98, bateu o recorde de vitórias seguidas sobre a brasileira...
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