A liberdade, sonho principal
A liberdade, sonho principal,
De quem, menino, conheceu pobreza.
Para quem já viveu descomunal
Miséria, sem poder ter realeza.
Realidade nada virtual,
Que nega até comida, sobr’a mesa.
A noite mal dormida, é usual.
A vida apodrecida na magreza.
Liberdade, poder comer da fruta,
Flutuando o prazer velha labuta,
Conhecendo o futuro sem ter medo.
Saber que, lá bem longe, sem segredo,
Não há somente o mal, raposa astuta.
Quem me dera, essas feras no degredo!
De quem, menino, conheceu pobreza.
Para quem já viveu descomunal
Miséria, sem poder ter realeza.
Realidade nada virtual,
Que nega até comida, sobr’a mesa.
A noite mal dormida, é usual.
A vida apodrecida na magreza.
Liberdade, poder comer da fruta,
Flutuando o prazer velha labuta,
Conhecendo o futuro sem ter medo.
Saber que, lá bem longe, sem segredo,
Não há somente o mal, raposa astuta.
Quem me dera, essas feras no degredo!
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